Bagada escrito em 24 de Outubro de 2024
O cantor Wesley Safadão e seu irmão, Watila Oliveira, são os proprietários das marcas Betvip e Ganhabet, plataformas de apostas que foram barradas pelo Ministério da Fazenda até o fim do ano, mas que receberam autorização da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) para operar. A informação foi revelada pela Folha de São Paulo.
Conforme destacado pela reportagem, a Loterj está se movimentando para se consolidar como uma alternativa nacional no licenciamento de apostas, enfrentando resistência por parte do governo federal. Embora Safadão tenha declarado ser apenas um “funcionário” do site, o registro da Betvip foi realizado pela empresa familiar do cantor, conforme apontado pelo jornal. Watila, seu irmão, foi o responsável por registrar a marca Ganhabet.
Entre as empresas proprietárias das duas plataformas de apostas, uma das sócias é Dayane Rocha de Oliveira, concunhada de Safadão e casada com Filipe Dantas de Carvalho, também conhecido como Filipe Imperial, irmão da esposa do cantor. Dayane, além de ser responsável pela Ganhabet, trabalha para a WS Camarote, empresa familiar que organiza os shows do cantor. Nas redes sociais, ela promove tanto a Betvip quanto a Ganhabet.
A estrutura acionária das casas de apostas é dividida entre três companhias: Rockstock Participações (50%), BGA Tecnologia (40%) e Wolfsburg Participações (10%). A BGA Tecnologia é administrada por Dayane Rocha de Oliveira. Já a Rockstock é controlada por Ernildo Junior de Farias Santos, que também é o principal acionista da Betvip e da Ganhabet.
O Ministério da Fazenda não revelou os motivos para a suspensão da Betvip, informando apenas que não comenta casos específicos. De acordo com a pasta, a empresa solicitou o registro dentro do prazo legal.
Wesley Safadão, que atua como garoto-propaganda da Betvip desde 2023, afirmou em um vídeo publicado no Tiktok que é um “funcionário com liberdade” da empresa, negando ser o proprietário. Nem o cantor nem o empresário Ernildo Junior responderam aos questionamentos feitos pela Folha de São Paulo sobre o caso.
Direita Online
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