A Polícia Federal cumpriu na noite desta quarta-feira (20) mandado de busca pessoal e de busca e apreensão contra o líder religioso Silas Malafaia no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Foram executadas medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a proibição de deixar o País e de manter contato com outros investigados. O celular também foi apreendido.

A informação também foi confirmada pela revista Oeste. Malafaia foi abordado por agentes da Polícia Federal ao desembarcar no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, após retornar de uma série de compromissos religiosos realizados em Lisboa, Portugal.

“O alvo dos mandados foi abordado por policiais federais ao desembarcar de voo proveniente de Lisboa e está sendo ouvido nas dependências do aeroporto”, disse a PF.

A ação judicial, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, está vinculada ao inquérito que apura supostos esforços para interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionado à tentativa de golpe de Estado em 2022.

Além da abordagem e busca pessoal, o ministro impôs restrições ao pastor, incluindo a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados.

Também foi ordenada a apreensão de seus passaportes. Malafaia foi abordado por agentes da PF quando desembarcou no Brasil, informou a revista Oeste, destacando a operação no Galeão.

Ainda de acordo com a revista, a PF teria encontrado no celular de Bolsonaro conversas com Malafaia no qual ambos supostamente tratariam de um pedido de asilo do ex-presidente è embaixada da Argentina.

Silas Malafaia é uma das principais vozes de resistência contra decisões de Alexandre de Moraes e mantém posição crítica ao STF em suas declarações públicas.

CNN