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Bagada escrito em 10 de Dezembro de 2023

Opinião: a culpa não é do Carrefour

Opinião: a culpa não é do Carrefour

Há pouco mais de 1 ano mais de 60 milhões de brasileiros elegeram Luís Inácio Lula da Silva presidente da república. Durante toda a campanha o seu discurso não foi muito diferente desde a sua 1ª tentativa de presidir o país, sempre falando em reduzir a pobreza, em acabar com a desigualdade e, dessa vez, prometendo “picanha e uma cervejinha” para o povo mais humilde.

Em quase 1 anos no poder muito se falou e pouco se fez para alcançar esse objetivo. Não se consegue resolver tudo em 1 ano, é bem verdade, mas Lula tem experiência suficiente para fazer bem mais do que vem fazendo. Neste período ele preocupou-se mais em atacar o ex-presidente, falou que acabaria com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e criou um enorme mal estar ao se pronunciar sobre o conflito entre Israel e os terroristas do Hamas. Enquanto isso, no Brasil a guerra contra a fome continua e o povo está sendo derrotado.

Neste final de semana vimos a absurda invasão à rede de supermercados Carrefour em todo o Brasil. O povo foi cobrar a picanha no lugar errado. Por que não foram à Brasília? Por que não foram à governadoria? O que o Carrefour tem a ver com as promessas levianas do entitulado “pai dos pobres”. Aliás, o discurso de Lula não se vê na prática. O presidente faz viagens luxuosas, hospeda-se em hotéis dignos de príncipes e sheiks, gasta uma fortuna para reformar e equipar a residência oficial, exonera mulheres para agradar ao Centrão e não foca naquilo que tanto prometeu. A culpa é do Carrefour?

Aqui no RN a expectativa era de crescimento graças ao alinhamento entre os governos federal e estadual. Até agora muita falácia e poucas ações realmente eficazes para melhorar a situação econômica do estado. E a culpa é do Carrefour? Em um país onde 22,3% dos jovens nem estudam nem trabalham as empresas privadas, que geram emprego e renda, estão sendo penalizadas pela inércia dos gestores públicos. O que vimos foi um ato orquestrado de vandalismo e incoerência. Uma invasão que só gera antipatia, prejuízo e alimenta a polarização política.

Esses jovens devem mesmo ir às empresas, mas para deixar os seus currículos e procurar emprego. Aliás, eles deviam também ir às escolas, para adquirir algo de valor inestimável e que ninguém nunca vai lhes tirar, o conhecimento. Chega! Quem produz, gera emprego e sustenta este país não pode ser prejudicado pela turma do “nem nem”. Uma geração acomodada e bancada pelo assistencialismo barato e eleitoreiro. Vão trabalhar! Vão estudar! Vão conquistar a sua picanha através do seu esforço e do seu talento. Querem cobrar? Cobrem a quem vocês elegeram!

O gabinete do presidente não fica no Carrefour! Aliás, deve ser em seu avião presidencial.

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