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Bagada escrito em 4 de Dezembro de 2024

Sob Lula e Haddad, Brasil corre risco de ficar de fora das dez maiores economias do mundo

O Brasil corre o risco de sair, sob o comando de Lula e Haddad, do ranking das 10 maiores economias globais em 2024, segundo estimativas do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. A desvalorização do real em relação ao dólar é o principal fator por trás dessa queda.

No primeiro trimestre de 2024, o Brasil ocupava a 8ª posição, superando Itália e Canadá. No entanto, estimativas mais recentes colocam o país em 10º lugar, com a Rússia muito próxima de ultrapassá-lo. Dados do FMI indicam que o PIB brasileiro deve alcançar US$ 2,188 trilhões, contra US$ 2,184 trilhões da Rússia.

Agostini alerta que, se o dólar mantiver uma média de R$ 6,00 em 2025, o Brasil poderá perder posições para economias como a Coreia do Sul, caindo para a 12ª posição ou até 13ª.

Embora o PIB brasileiro tenha registrado crescimento de 1,4% no segundo trimestre e 0,9% no terceiro, superando expectativas, a desvalorização do real em 2024 foi a 7ª maior do mundo. Isso compromete o desempenho do Brasil em rankings globais, que avaliam o PIB em dólar.

O FMI projeta uma taxa de crescimento real de 3,04% para o Brasil neste ano, enquanto o crescimento nominal deve atingir 6,98%. No entanto, a média cambial de R$ 5,33 até o momento e as preocupações fiscais pesam sobre a posição do país.

Agostini destaca que a saída do top 10 não afeta diretamente a economia doméstica, mas pode influenciar investidores globais, que observam indicadores como PIB em dólar, câmbio, inflação e contas fiscais. O economista ressalta que “desequilíbrios fiscais impactam a taxa de câmbio, afetando o PIB medido em dólar”.

Os Estados Unidos lideram como maior economia global (US$ 29,17 trilhões), seguidos por China (US$ 18,17 trilhões) e Alemanha (US$ 4,71 trilhões). A Rússia, com US$ 2,184 trilhões, está prestes a ultrapassar o Brasil, que pode sofrer ainda mais com a desvalorização do real e a lentidão em ajustes fiscais.

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