Cada vez mais jovens em grandes centros urbanos têm optado por não ter filhos e, em vez disso, criar animais de estimação como membros da família. A decisão está ligada ao desejo de liberdade, menor responsabilidade e à possibilidade de manter um estilo de vida mais flexível. Pets recebem cuidados que lembram os dados a crianças, como carrinhos, festas e roupas.

O fator econômico também pesa: criar um filho exige altos investimentos, enquanto os custos com pets são mais controláveis. Muitos jovens temem comprometer sua estabilidade financeira ao ter filhos e preferem evitar o risco de entrar em um ciclo de dificuldades.

Além disso, cresce a preocupação com o futuro do planeta. Diante de crises ambientais e incertezas globais, alguns consideram injusto trazer uma criança ao mundo. Os animais de estimação oferecem afeto, companhia e benefícios à saúde mental, tornando-se uma alternativa afetiva à parentalidade tradicional.

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