O Governo Lula é responsável pelo maior rombo da história da Força Aérea Brasileira (FAB), que chega a R$ 812,2 milhões e já provoca a paralisação de aeronaves e o afastamento de pilotos. O corte, determinado pelo Decreto nº 12.447 de 30 de maio de 2025, faz parte de um contingenciamento de R$ 2,6 bilhões no Ministério da Defesa, mas atingiu de forma mais severa a Aeronáutica, que perdeu R$ 483,4 milhões em despesas discricionárias e R$ 328,8 milhões destinados a projetos estratégicos. O bloqueio repentino, feito a poucos meses do fim do ano fiscal, gerou um colapso operacional: mais de 40 aviões foram tirados de serviço por falta de manutenção, peças e combustível, enquanto 137 pilotos foram afastados temporariamente das atividades por falta de missões e treinamento. Além disso, eventos, demonstrações aéreas e até operações de rotina precisaram ser suspensos, reduzindo drasticamente a capacidade de resposta da FAB. A situação compromete a vigilância do espaço aéreo, o transporte de tropas e equipamentos, e até ações de caráter humanitário, como resgates e apoio a regiões atingidas por desastres. Especialistas alertam que a prontidão da Força Aérea está seriamente ameaçada, já que a falta de manutenção contínua prejudica não apenas o funcionamento imediato das aeronaves, mas também gera risco de perda de know-how técnico e degrada programas estratégicos, como o dos caças Gripen. Com isso, o Brasil vê a sua defesa e soberania enfraquecidas, enquanto a Aeronáutica enfrenta a pior crise de sua história recente, consequência direta da política orçamentária do atual governo.

Blog Thalita Moema