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Bagada escrito em 10 de Outubro de 2023

Gleisi critica “brutalidade” de Israel contra ataques terroristas do Hamas

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (10) que a resposta do governo de Israel aos ataques terroristas sofridos desde sábado “anuncia-se como uma brutalidade ainda mais abrangente contra a população civil da Faixa de Gaza”.

Sem citar o Hamas, nem as vítimas israelenses dos atos terroristas, a parlamentar disse que a intervenção militar israelense “só vai resultar em mais ódio e destruição” e defendeu a construção de uma solução pacífica que passe pela “desocupação dos territórios palestinos”.

“A resposta do governo de Israel aos ataques do último sábado anuncia-se como uma brutalidade ainda mais abrangente contra a população civil da Faixa de Gaza. Dois milhões de palestinos, confinados há mais de uma década em um verdadeiro campo de concentração, sem direitos e sem perspectivas, são tratados agora como sub-humanos, sem acesso à água, comida e energia. O que se anuncia, sob pretexto de retaliação militar e segurança do estado, é um massacre com as dimensões de um genocídio. Repudiamos a violência e esta é a posição do PT, solidários com as vítimas de todas as partes desde a retomada do conflito armado. Por isso estimulamos o governo brasileiro a atuar com firmeza por um cessar-fogo imediato e pela construção da única saída de importação possível: o reconhecimento de dois Estados, Israel e Palestina, com pleno direito à soberania, ao desenvolvimento econômico e às tradições históricas de cada um. A intervenção militar anunciada pelo governo de extrema-direita de Netanyahu só vai resultar em mais ódio e destruição. É hora de todos no mundo, governos e sociedade civil, ajudarem a construir uma solução pacífica e rigorosa para essa região, o que necessariamente passa pela desocupação dos territórios palestinos”, escreveu Gleisi no X, antigo Twitter.

No sábado (7), o PT manifestou “preocupação” com a “recente escalada de violência envolvendo palestinos e israelenses” sem mencionar o Hamas.

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