Um conjunto de pesquisas internacionais reforça o que pais e educadores já suspeitavam: a qualidade do sono na adolescência tem impacto direto sobre o cérebro. Estudos publicados em periódicos como Nature e Journal of Adolescent Health mostram que dormir cedo e por mais tempo está associado a melhor desempenho escolar, maior controle emocional e desenvolvimento cerebral mais equilibrado.

A recomendação oficial da Academia Americana de Pediatria é clara: adolescentes precisam entre 8 e 10 horas de sono por noite. Durante esse período, o organismo ativa processos biológicos cruciais, como a consolidação da memória, a limpeza de toxinas acumuladas no sistema nervoso e a regulação de neurotransmissores ligados ao humor, como a dopamina e a serotonina.

📊 Evidências científicas destacam que jovens com sono irregular:

apresentam queda significativa de atenção em sala de aula;

têm risco aumentado de ansiedade e depressão;

mostram maior impulsividade e dificuldades em tomada de decisão;

podem sofrer redução da massa cinzenta em áreas do cérebro ligadas à aprendizagem.

🔑 Especialistas defendem medidas simples para reverter o quadro:

reduzir a exposição às telas ao anoitecer,

criar rotinas fixas de descanso,

evitar estimulantes como cafeína no fim do dia,

manter o quarto escuro e silencioso.

A conclusão dos pesquisadores é contundente: dormir cedo não é apenas descansar, é construir a base para um futuro mais saudável, equilibrado e produtivo.

Folha de Goias