Bagada escrito em 6 de Novembro de 2024
A vitória de Donald Trump, nos Estados Unidos, gerou reações variadas. Haddad, Glesi Hoffmann e Janones expressaram preocupações sobre os impactos globais e locais da ascensão do republicano.
Enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a tensão mundial e as possíveis mudanças no discurso do novo presidente, Gleisi Hoffmann e André Janones alertaram para o fortalecimento da direita e as implicações dessa realidade para a política brasileira.
Tenso
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou nesta quarta-feira (6) sobre o clima de “tensão” que se instaurou mundialmente com a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. “Na campanha foram ditas muitas coisas que causam apreensão não (só) no Brasil, (mas) no mundo inteiro. Causam apreensão nos mercados emergentes, causam apreensão nos países endividados, na Europa. O dia amanheceu mais tenso em função do que foi dito na campanha”, declarou Haddad.
Apesar de reconhecer a preocupação com as declarações de Trump, o ministro observou uma possível mudança de tom no discurso do republicano após a vitória. “Mas entre o que foi dito e o que vai ser feito… Nós sabemos que isso já aconteceu no passado, as coisas às vezes não se traduzem da maneira como foram anunciadas. E o discurso pós-vitória oficiosa, não é oficial ainda, mas, após os primeiros resultados, já é um discurso mais moderado do que o da campanha”, ponderou. Haddad defendeu ainda a necessidade de focar na política econômica interna para reduzir os impactos de qualquer cenário externo.
Gleisi
Já presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, reagiu com tom mais crítico. Para ela, a vitória de Trump representa “um sinal de alerta para o campo democrático no mundo todo”. Em sua visão, “a polarização se mantém como uma realidade e temos de nos preparar para enfrentá-la também aqui no Brasil, onde a extrema direita já se assanha com o resultado”.
Direita Online
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