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Bagada escrito em 5 de Novembro de 2025

TSE: relatora vota pela cassação de mandato e inelegibilidade do governador do RJ, Cláudio Castro

A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral, votou pela aplicação de inelegibilidade e cassação de mandato do governador do Rio, Cláudio Castro.

A ministra é a relatora de recursos em ações de investigação contra o governador do Rio e o vice, Thiago Pampolha, por suspeitas de abuso de poder político, econômico e irregularidades em gastos da campanha de 2022.

Após o voto da ministra, o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista (mais tempo para analisar o caso). Com isso, o julgamento foi suspenso e não tem data para ser retomado.

Em nota, a assessoria de Castro lembrou que o TRE-RJ já o havia absolvido no caso e que nenhum elemento novo surgiu desde então.

💬 "O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) já havia considerado improcedentes as acusações relativas às eleições de 2022, por ausência de provas. Além disso, não surgiu qualquer elemento novo que justifique a revisão das decisões já analisadas e confirmadas em duas instâncias", diz a nota.

Os processos se referem às eleições de 2022, quando Castro foi reeleito governador.

O Ministério Público Eleitoral e a coligação que apoiou Marcelo Freixo (o adversário na disputa), entraram na Justiça Eleitoral em setembro de 2022 com ações de investigação eleitoral por abuso de poder político, econômico, irregularidades em gastos de recursos eleitorais e conduta proibida aos agentes públicos no período eleitoral.

O MP Eleitoral e a campanha de Freixo acusaram o governador e o vice, Thiago Pampolha, de irregularidades na Ceperj, fundação estadual que atua em estratégias de políticas públicas, e na Universidade Estadual do RJ.

No julgamento no TRE-RJ, o governador e o vice foram absolvidos. O MP Eleitoral e a coligação de Freixo recorreram ao TSE.

No processo, a defesa de Castro afirmou que fatos administrativos alheios ao cenário eleitoral não têm poder de interferir na eleição. Negou abuso de poder e uso eleitoreiro da Ceperj e Uerj.

Advogados de Thiago Pampolha sustentaram que as provas são frágeis e que a decisão do TRE-RJ ocorreu de forma fundamentada.

Globo News


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