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Bagada escrito em 3 de Setembro de 2024

Tampinha da Inclusão já beneficiou mais de 1500 pessoas e tirou toneladas de lixo do meio ambiente

A ideia surgiu em 2021 e era bem simples. Arrecadar tampas plásticas, vendê-las a uma empresa de reciclagem e reverter toda a renda para a compra de cadeiras de rodas. Quando colocado em prática, o projeto Tampinha da Inclusão rapidamente ganhou o apoio da população. “Temos grandes parceiros, como escolas, bares e restaurantes. Mas o projeto só faz todo esse sucesso todo por causa da adesão das pessoas, que entenderam desde o começo a importância do Tampinha, que beneficia o meio ambiente e ajuda muita pessoas, que sem ele, não teriam acesso a uma cadeira de rodas ou de banho”, diz o vereador de Natal, Tercio Tinoco, fundador do projeto, que virou Lei Municipal em outubro do ano passado.

No ano passado, o Tampinha da Inclusão bateu recorde de arrecadação, e o gabinete do vereador superou em 2024 a marca de 1500 cadeiras entregues, em Natal e outras cidades do RN. No bairro das Quintas, por exemplo, o morador “Careca” agradeceu a cadeira doada ao irmão, em tratamento contra um câncer. “Como ele está muito debilitado, a locomoção acabou se tornando um problema. Mas com a cadeira, ele está tendo mais independência, o que ajuda a todos da casa nos cuidados diarios”, disse o morador. As cadeiras são doadas a beneficiários cadastrados no gabinete, pessoas em situação de vulnerabilidade, respeitando a lista de espera, visita e Relatório de Aptidão realizado pela equipe.

O projeto arrecada todos os tipos de tampas plásticas (de garrafas pet, produtos de higiene e limpeza, alimentos, canetas). “Um pedido importante que fazemos é para que as pessoas separem as tampinhas - as brancas das coloridas. Isso aumenta o valor de venda na empresa de reciclagem, e assim conseguimos comprar mais cadeiras e beneficiar mais pessoas”, alerta Tercio Tinoco. Para cada cadeira de rodas, é preciso coletar cerca de 200kg de tampas, o que equivale a 180 mil tampinhas de garrafas pet, lembra o vereador: “É um volume enorme de tampinhas, mas com o esforço coletivo da população, já conseguimos tirar toneladas dessas tampinhas do meio ambiente. Se não tivessem vindo parar aqui, provavelmente estariam poluindo as ruas e praias”.

Existem coletores espalhados em vários pontos da cidade, mas as pessoas podem guardar em casa e entregar em um dos pontos de recebimento do projeto, que são: a Câmara de Vereadores; o escritório que fica em Candelária, em frente à Igreja Católica; o Instituto Tércio Tinoco, na Av. Guaratinguetá, 612, Lagoa Azul; e em todas as unidades do DNA Center. O gabinete ainda dispõe de uma equipe que pode buscar as tampinhas, quando solicitado pelo telefone (84) 98188-2221. A população também pode acompanhar as ações do Tampinha da Inclusão pelas redes sociais, no instagram @tampinhadainclusao.

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