Reza a lenda que “a vingança é um prato que se come frio”.

No caso do agora ex deputado Deltan Dallagnol (Podemos/PR) não esperaram nem ficar morno. Apenas 5 meses após a sua posse, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a sua cassação e ela foi confirmada nesta terça-feira (6) pela Mesa Diretoria da Câmara dos Deputados. O ex-procurador, um dos líderes da Operação Lava Jato, obteve cerca de 345mil votos na última eleição. Uma canetada decidiu ir contra a vontade de 345mil paranaenses, o que gerou revolta no estado.

“Hoje o sistema corrupto vence uma batalha, mas lutarei com todas as minhas forças para que não vença a guerra”, declarou à imprensa. Ele se diz vítima de injustiça e promete lutar juridicamente de todas as maneiras para reverter o caso. A luta, porém, não será fácil, pois está muito claro que ele é “persona non grata” em Brasília. A decisão, inclusive, acontece logo após um cafezinho entre o presidente da câmara, Artur Lira (Progressistas-AL), e o presidente Luís Inácio (PT), que encontraram-se recentemente. Aliás, o mesmo Artur Lira teve uma denúncia contra ele arquivada pelo STF por unanimidade. Coincidência, não?!?

Enfim, parece que vivemos uma “caça às bruxas” na capital brasileira. É bom Sérgio Moro (União - PR) ficar de olhos abertos. A bronca pode sobrar até para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que terá a sua situação julgada no próximo dia 22. Pois é! Mais uma “coincidência” na escolha da data, não?!? Aguardemos cenas dos próximos capítulos. Por enquanto, o filme parece de terror.

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