Bagada escrito em 13 de Setembro de 2025

O jovem Tyler Robinson, de 22 anos, foi identificado pelas autoridades dos Estados Unidos como o autor do disparo que matou o influenciador conservador Charlie Kirk na última quarta-feira (10), durante um evento universitário em Utah.
Segundo depoimento publicado pelo jornal britânico The Guardian, um ex-colega de ensino médio descreveu Robinson como “o único membro da família que era realmente de esquerda” e afirmou que o rapaz tornou-se visivelmente mais radical a partir do segundo ano da escola, demonstrando comportamento político extremado.
A testemunha, que pediu anonimato, contou que Robinson “era bem de esquerda em tudo” e, já na adolescência, frequentemente se envolvia em discussões sobre política, sempre com tom de revolta. O ex-colega frisou ainda que o restante da família de Robinson demonstrava simpatia pelo Partido Republicano, sugerindo um afastamento ideológico isolado por parte do jovem.
Charlie Kirk, fundador da organização Turning Point USA e uma das vozes mais proeminentes do conservadorismo norte-americano, foi atingido no pescoço enquanto participava de um debate com estudantes, diante de uma plateia de milhares de pessoas. A confirmação da identidade do autor do disparo ocorreu dois dias depois, na sexta-feira (12), após investigação conjunta das autoridades locais, estaduais e federais.
O governador de Utah, Spencer Cox, do Partido Republicano, afirmou em entrevista coletiva que houve motivação política no crime. Segundo ele, as autoridades analisaram mensagens trocadas por Robinson em servidores da plataforma Discord, nas quais o suspeito menciona a posse de um rifle e o descarte da arma em uma floresta próxima ao campus. Cox pontuou que a comunicação digital colhida pela investigação sustenta a tese de premeditação com viés ideológico.
A apuração também identificou mensagens gravadas nas munições encontradas com o suspeito. Uma das cápsulas, não deflagrada, trazia a inscrição: “Ei, fascista! toma essa!”. As demais apresentavam frases com conotação provocativa, símbolos associados a subculturas digitais e referências a movimentos antifascistas, aumentando os indícios de que o ataque foi motivado por divergências políticas.
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