Bagada escrito em 12 de Junho de 2023
“CRIANÇAS TRANS EXISTEM"
No último domingo, 11/06, aconteceu a 27ª edição da Parada LGBT+ em São Paulo. Milhares e milhares de pessoas prestigiaram e outras milhares criticaram veementemente. O motivo? A novidade da criação de um bloco infantil entitulado de “Crianças Trans Existem”.
Com direito a estandarte e apoio dos pais, crianças desfilaram defendendo essa causa e empunhando a bandeira LGBT+. De acordo com as imagens, muitas delas aparentam ter entre 6 a 8 anos de idade, o que gerou muita revolta nas redes sociais. Alguns políticos usaram as contas para protestar. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) postou uma imagem e questionou “porque eles querem tanto a audiência das crianças?”.
É realmente preocupante ter a participação de crianças em um evento como esse, aonde as cenas muitas vezes extrapolam os limites do bom senso e geram desconforto até em adultos. Muitos homens e mulheres seminus, encenações pornográficas, imagens religiosas sendo ridicularizadas. Em uma das “performances” dois homens usam uma cruz para dançar e fazer poledance.
A revolta pode ser vista nas redes, seja de anônimos, especialistas, políticos ou famosos. “Não existe crianças trans! A neurociência comprova que o cérebro da criança tem uma grande plasticidade, ou seja, está sempre aprendendo e é sensível a modificações, sendo prejudicial impor uma postura que poderá engessa-la pelo resto de sua vida”, escreveu o perfil Wallace Oliveira.
O fato é que o tal bloco dividiu opiniões e gerou muita polêmica. A existência de pessoas trans é um fato e elas devem ser respeitadas. Mas o estímulo precoce de crianças a esse sexualismo é preocupante. O Conselho Tutelar não só pode como deveria agir. Governadores e prefeitos devem impor limites antes de apoiar e patrocinar eventos desse tipo. Precisamos preservar as nossas crianças, ensinando-as a respeitar todos, mas sem a necessidade de expor a esse tipo de situação.
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