Embora o embate sobre quem deveria prestar serviços médicos à Secretaria Municipal de Natal pareça superado, as consequências da disputa com empresas de terceirização estão longe de terminar. Agora, a atenção se volta diretamente à Coopmed, e órgãos de controle estudam abrir uma ofensiva capaz de atingir não apenas a cooperativa, mas também os próprios médicos associados.

Diferente das discussões contratuais anteriores, as novas investigações miram possíveis irregularidades fiscais, previdenciárias e tributárias. A preocupação é que a estrutura da Coopmed, à luz de documentos contábeis, processos judiciais e regras internas, possa ser interpretada como uma engenharia fiscal. Caso esse entendimento seja reforçado por Receita Federal, Ministério Público do Trabalho ou INSS, o risco é de que cada médico associado também seja exposto.

O Ministério Público do Estado já encaminhou para a Justiça do Trabalho uma notícia de fato para apurar denúncias contra a cooperativa.

A resposta da Coopmed

Procurada, a Coopmed afirmou que:

“É devidamente fiscalizada pelos órgãos reguladores competentes e mantém total transparência em suas ações”.

A cooperativa acrescentou ainda que:

“O jornalista Dinarte Assunção, assim como qualquer cidadão, pode consultar livremente as informações disponíveis junto à Receita Federal. Quanto às opiniões e interpretações publicadas, ficam a critério dele e do grupo de comunicação ao qual está vinculado”.

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👉 Agora, a grande questão é: a ofensiva vai atingir apenas a estrutura da cooperativa ou respingar diretamente no bolso e na vida profissional de cada médico associado?

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