Bagada escrito em 8 de Dezembro de 2023
Comerciantes e lojistas do bairro do Alecrim intensificaram as cobranças e voltaram a solicitar fiscalizações por parte da Secretaria de Serviços Urbanos de Natal (Semsur) acerca da atuação desordenada de barracas e ambulantes nas proximidades do camelódromo e de calçadas de lojas do bairro. Segundo estimativas da Semsur, no período natalino o número ultrapassa os 600 ambulantes no bairro.
Nas imediações do camelódromo, próximo ao Relógio do Alecrim, é possível constatar ambulantes que disputam espaço com venda de mercadoria dos mais diversos tipos, seja alimentícios, vestuário, itens eletrônicos, entre outros. Alguns deles ocupam calçadas de lojistas, que reclamam da desorganização.
Para o presidente da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (Aeba), Matheus Feitosa, a fiscalização do poder público precisa ser mais intensa de modo que não haja impacto da atividade comerciária no bairro. “Não é só fiscalizar, mas organizar, definir o tamanho das bancas, o que e como pode ser vendido. Se não tivermos esse apoio de ordenamento urbano, fica difícil fazermos com que o Alecrim funcione da melhor forma possível. Enquanto brigamos por infraestrutura e segurança e ter sucesso em algumas dessas demandas, a questão do ordenamento público e fiscalização é abandonado”, reclama Matheus Feitosa.
“No entorno do camelódromo muitos estão ocupando área que não é para ocupar, isso de forma desordenada. As calçadas estão sendo invadidas, tanto por lojistas que colocam produtos nas calçadas como alguns ambulantes e camelôs ocupando espaços indevidos. Isso está forte nesse período porque é uma forma de tentar chamar a atenção do cliente, mas muitas vezes afasta e torna mais feio o ambiente de circulação de clientes e de quem trabalha. Isso acontece devido à falta de fiscalização da prefeitura”, acrescenta.
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