Bagada escrito em 5 de Agosto de 2023
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a ejaculação precoce atinge 1 a cada 3 brasileiros acima de 18 anos, sendo considerada uma das disfunções sexuais mais comuns. Recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento específico para o problema com indicação em bula e uso sob demanda. Essa medicação já é usada em mais de 50 países.
Pessoas com ejaculação precoce normalmente chegam ao orgasmo em menos de um minuto. O tempo ejaculatório considerado normal, do momento da penetração até a ejaculação, é de três a seis minutos. A disfunção está, em muitos casos, relacionada à ansiedade.
Com o princípio ativo de cloridrato de dapoxetina (com o nome comercial de Prosoy, comercializado pela Farmoquímica), o remédio deve ser tomado de uma a três horas antes da relação sexual, por isso é considerado sob demanda. Antes da chegada do novo medicamento, as únicas alternativas de tratamento para a ejaculação precoce eram com o uso ansiolíticos e antidepressivos, por conta do fundo emocional do problema. Os fármacos eram de uso contínuo e demoravam quase 1 mês para começar a surtir algum efeito.
O remédio deve ser prescrito por um médico e sua venda é controlada (tarja vermelha). Ele é vendido em comprimidos em dois tipos de dosagens: de 30 e 60 mg.
Segundo o urologista, a dapoxetina não deve ser usada junto com antidepressivos de uso diário. Além disso, ele recomenda não ingerir álcool em excesso para evitar possíveis problemas. Em pacientes que fazem uso de remédio para hiperplasia prostática benigna, a dapoxetina pode causar queda de pressão ao se levantar, que provoca sintomas como tontura.
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