Bagada escrito em 17 de Abril de 2025

A um ano e meio das eleições, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecem bem posicionados na corrida pelo Senado Federal, com chances reais de vitória em nove dos 11 estados analisados pelo Instituto Paraná Pesquisas, além do Distrito Federal. As exceções são Bahia e Maranhão, onde o bolsonarismo enfrenta mais resistência. Em quatro regiões, há possibilidade concreta de “dobradinhas”, com os dois senadores eleitos alinhados ao ex-presidente.
A eleição para o Senado é uma das principais prioridades de Bolsonaro, que pretende garantir maioria e articular a eleição do presidente da Casa, com o objetivo declarado de abrir caminho para pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Estarão em disputa 54 das 81 cadeiras.
Em São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PL) lidera com 33,1%, e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), aparece tecnicamente empatado com o ex-jogador Raí, com 17,6% e 15,2%, respectivamente..
No Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PL) lidera com 41,7%, seguido de Cláudio Castro (PL), com 31,3%, à frente da deputada Benedita da Silva (PT), com 27,1%. Já no Distrito Federal, Michelle Bolsonaro (PL) e o governador Ibaneis Rocha (MDB) despontam com 42,9% e 36,9%.
No Tocantins, a direita também aparece com força: o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) lidera com 52,9%, seguido pelo senador Eduardo Gomes (PL), com 32,5%.
O cenário mais delicado para o grupo ocorre em Minas Gerais. Romeu Zema (Novo), que lidera com 52,7%, não deve, por ora, disputar o Senado. Nikolas Ferreira (PL), o nome mais popular da direita no estado, não tem idade mínima.
Na Bahia, o PT lidera com Rui Costa (43,8%) e Jaques Wagner (34%). João Roma (PL) aparece em terceiro com 24,6%. No Maranhão, os nomes de esquerda dominam: Carlos Brandão (PSB), Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) concentram a preferência.
Já no Paraná, Ratinho Júnior (PSD) lidera com 47,8% e pode disputar a Presidência, mas é opção para o Senado. Roberto Requião (Mobiliza) tem 31,7% aparece colado com Cristina Graeml (Podemos), Filipe Barros (PL) e Deltan Dallagnol (Novo), num cenário possível de empate em larga escala nos próximos meses.
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