Bagada escrito em 8 de Janeiro de 2024
Adotar uma alimentação saudável, durante todas as fases da vida, acarreta uma melhor qualidade de vida, além de prevenir Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como problemas de pressão, diabetes e câncer (OPAS, 2019). Durante o tratamento oncológico, é de extrema importância a adoção de uma alimentação adequada e nutritiva, para reduzir os efeitos colaterais do tratamento e melhorar a resposta imunológica do organismo (INCA, 2016). Dessa forma, esse artigo tem o intuito de desmistificar os mitos e crenças relacionados à alimentação, durante o tratamento oncológico.
O guia alimentar para a população brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, em 2014, nos traz dez passos para uma alimentação adequada e saudável, dentre eles, destaca-se o primeiro passo, que é fazer uso de alimentos in natura, ou minimamente processados, a base da nossa alimentação. Todas as frutas e verduras frescas, arroz, feijão, carnes e leites são alimentos desse grupo. Fora que, o consumo de alimentos naturais e minimamente processados é nutritivo, possui boas fontes de proteínas e nos fornece a maioria das vitaminas e minerais que necessitamos (BRASIL, 2019).
Contudo, existem crenças relacionadas à alimentação, durante o tratamento oncológico, alimentos que são denominados “carregados” e que muitos pacientes evitam comê-los, por causa da doença. Alguns deles são: abacaxi, milho, manga, feijão verde, pimentão, macaxeira, maxixe, quiabo e alguns tipos de peixes, uma vez que não existem estudos que relacionem esses alimentos com o agravo da doença. Ademais, todos os alimentos listados fazem parte dos alimentos naturais e minimamente processados, que devem ser consumidos, sem exageros, durante o tratamento oncológico.
Para uma avaliação das necessidades específicas da alimentação, durante o tratamento oncológico, sempre recomenda-se procurar um profissional nutricionista, conforme é realizado na Casa Durval Paiva.
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