Janja presidente? O núcleo político do presidente Lula diz que uma pesquisa de intenção de votos realizada por telefone entre os dias 4 e 8 de abril, com 1.000 entrevistados no estado de São Paulo, mostra um empate numérico entre Janja da Silva e Michelle Bolsonaro em um cenário hipotético de segundo turno presidencial em 2026.

Ambas aparecem com 41% das intenções de voto. Brancos, nulos ou nenhum somam 10%, e outros 8% não souberam ou preferiram não responder. A margem de erro é de três pontos percentuais.

O levantamento foi encomendado por aliados petistas e tem sido fomentado nos bastidores por setores próximos ao Palácio do Planalto. A escolha do instituto, o método de aplicação e a ausência de registro oficial da sondagem junto à Justiça Eleitoral têm gerado reservas.

Nas entrelinhas, a pesquisa parece forçar uma narrativa de competitividade para uma eventual candidatura da primeira-dama, ainda que a legislação atual impeça sua participação direta na disputa de 2026, por ser cônjuge do atual presidente — a menos que Lula renuncie ao mandato.

Michelle Bolsonaro, por outro lado, segue como nome viável da oposição, apontada como possível substituta do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em caso de inelegibilidade.

A suposta pesquisa também listou cenários para o governo de São Paulo. Em uma disputa direta contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que aparece com 46%, Geraldo Alckmin (PSB) marca 35%. Marta Suplicy (PT) tem 33%, Márcio França (PSB) surge com 28%, e Alexandre Padilha (PT), 15%.

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