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Bagada escrito em 27 de Maio de 2024

Airfryer: Especialista explica que a fritadeira elétrica promove uma importante redução no consumo diário de gorduras

As fritadeiras sem óleo, popularmente conhecidas como AirFryers, viraram as queridinhas em muitas cozinhas brasileiras. Com a promessa de preparar os alimentos com menos gordura, logo elas se tornaram símbolo de uma vida mais saudável.

Nos últimos meses, porém, alguns conteúdos têm circulado nas redes sociais com questionamentos sobre possíveis riscos à saúde ao utilizá-las.

Os internautas questionam, por exemplo, se a preparação de alimentos nas fritadeiras pode levar à produção de uma substância tóxica chamada acrilamida. Ao Estadão, especialistas explicam o funcionamento do aparelho e a sua influência na qualidade dos alimentos.

Beatriz Tenuta, nutricionista e professora do curso de Nutrição do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, confirma: é saudável consumir essas refeições. Na verdade, como aponta a especialista, do ponto de vista da saúde, é muito melhor utilizar esses equipamentos do que fritadeiras convencionais, por exemplo.

Sobre a acrilamida, uma substância formada em alguns alimentos ao serem aquecidos a 120 ºC, decorrente de um processo químico conhecido como reação de Maillard, Adriana Pasevi, engenheira de alimentos e pesquisadora da Unicamp, explica que essa reação ocorre quando alimentos que contêm açúcares redutores (monossacarídeos, glicose e frutose) combinados ao aminoácido asparagina (presente, especialmente, em fontes de amido) são submetidos a altas temperaturas.

Ela ocorre, por exemplo, no pão assado, no café torrado e na batata. Essa reação deixa os alimentos douradinhos e com um aroma especial, mas a reação de Maillard não é exclusiva da AirFryer.

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