Em 1993, Emmanuel Macron tinha apenas 15 anos quando começou a se relacionar com sua professora de teatro e literatura, Brigitte Torgneux, de 40 anos, casada e mãe de três filhos. Uma delas, Laurence, era colega de classe de Macron.

O relacionamento nasceu secretamente nos ensaios de teatro da tradicional escola jesuíta La Providence, na cidade de Amiens.

Apaixonado por literatura, Macron, hoje com 47 anos, se destacou nas aulas e conquistou a atenção de Brigitte, hoje com 72 anos.

O relacionamento logo ultrapassou os limites da sala de aula e se tornou conhecido na escola. A repercussão foi imediata: choque, críticas, reclamações anônimas e até represálias à família de ambos.

Apesar de Macron ter a idade mínima legal de consentimento na legislação francesa, o relacionamento ainda violava uma norma ética fundamental: a de não cruzar a fronteira entre professor e aluno.

Por este motivo, Brigitte poderia ser condenada a uma sentença de até três anos de prisão.

Os pais de Macron, dois médicos conceituados de Amiens, tentaram separá-los para impedir um escândalo público irreversível, transferindo o jovem Macron para outra escola em Paris.

Enquanto isso, Brigitte foi condenada ao ostracismo pela sua família.

Mesmo assim, Macron prometeu: “Vou voltar e me casar com você", segundo a biografia" Brigitte Macron, I'Affranchie de Maelle Brun". E ele cumpriu.

Em 2006, após 32 anos de casamento com o banqueiro André-Louis Auzière, Brigitte se divorciou. No ano seguinte, casou-se com Macron em Paris.

Enquanto Macron crescia na política, ela permanecia ao seu lado, discreta, mas influenciando o líder francês.

Professora até os últimos anos antes da primeira presidência de Macron, Brigitte se tornou a principal conselheira informal do presidente francês.

Ferrygno